Segundo o site http://www.saudeanimal.com.br/serpentes.htm,
Dependendo da região do mundo em que estamos, temos duas reações típicas frente às serpentes: adoração ou ódio. A adoração vem, na maioria das vezes, acompanhada por explicações religiosas. O ódio também vem acompanhado, mas pela falta de informação frente a estes seres.A imagem que carregamos das cobras é de que são seres perigosos, que só oferecem risco aos seres humanos, e que devem ser mortas. Não é bem assim.Para começarmos, vamos diferenciar os termos mais comumente utilizados por todos: cobra e serpente. Ambos os termos são aceitos pelo dicionário, mas o termo serpente é o mais correto. O termo "cobra" é utilizado apenas para um tipo de serpente, as Najas da África e Ásia. Da mesma forma que os portugueses, na época do "descobrimento", atribuíram o nome de "índios" aos nativos aqui encontrados, pois acreditavam ter chegado à Índia, também atribuíram o nome de "cobra" às serpentes, acreditando se tratar das verdadeiras cobras (Naja da Índia). Aqui no Brasil não é errado utilizar o termo "cobra", porém, no resto do mundo, é recomendável utilizar o termo "serpente", para evitar qualquer desentendimento.
Este mesmo site diferencia serpentes peçonhentas,não peçonhentas e venenosas, diferença que está no fato de que na salivas das cobras existem substâncias que podem nos fazer mal, caracterizando-as como venenosas. Peçonhenta, de acordo com o site citado acima, é aquela serpente, ou qualquer outro animal que possui um veneno em elevadas concentrações, capaz de causar danos a um outro ser, sendo este animal capaz de injetar este veneno através de dentes ou ferrões. Vale lembrar que no caso das aranhas essas estruturas recebem o nome de quelíceras e nos escorpiões, aguilhão.
O site também explica as diferenças de dentição das serpentes que se classificam em:
. áglifa (a = ausência + glyphé = sulco) - dentição típica de serpentes não peçonhentas: não possuem presas. Seus dentes são maciços, sem canal central ou sulco externo. Jaracuçu-do-brejo, caninana, jibóia, sucuri, pítons etc. são exemplos de serpentes áglifas.
. opistóglifas (opisthos = atrás) - apresentam um ou dois pares de dentes posteriores do maxilar superior diferenciados, com sulco externo por onde escorre o veneno. Pela posição posterior das presas, raramente causam acidentes, sendo que podemos considerar estas serpentes como não peçonhentas, pois acidentes com elas são raríssimos. Falsas corais e muçuranas são exemplos.
. proteróglifas (protero = dianteiro) - possuem presas anteriores sulcadas, em maxilares imóveis, o que lhes permite inocular o veneno. A coral verdadeira, serpentes marinhas, najas, são exemplos de serpente com esta dentição.
. solenóglifas (soleno = canal) - possuem presas anteriores dotadas de um canal central por onde passa o veneno, estando em um maxilar bem móvel. Cascavel, jararaca, urutu e surucucu são exemplos de serpentes solenóglifas.
. opistóglifas (opisthos = atrás) - apresentam um ou dois pares de dentes posteriores do maxilar superior diferenciados, com sulco externo por onde escorre o veneno. Pela posição posterior das presas, raramente causam acidentes, sendo que podemos considerar estas serpentes como não peçonhentas, pois acidentes com elas são raríssimos. Falsas corais e muçuranas são exemplos.
. proteróglifas (protero = dianteiro) - possuem presas anteriores sulcadas, em maxilares imóveis, o que lhes permite inocular o veneno. A coral verdadeira, serpentes marinhas, najas, são exemplos de serpente com esta dentição.
. solenóglifas (soleno = canal) - possuem presas anteriores dotadas de um canal central por onde passa o veneno, estando em um maxilar bem móvel. Cascavel, jararaca, urutu e surucucu são exemplos de serpentes solenóglifas.
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